Visando contribuir para “Espaço Público Partilhado” através do debate e da experimentação “in loco” por um período determinado, o Bairro da Quinta Nova delimitado a poente pela A33, a Norte e a nascente pela Estrada da Bela Vista e a sul pelo cruzamento com a Rua do Vale Rosal , considera-se como um tecido consolidado capaz de beneficiar com a escolha para ser vir de uma parte do concelho que merecerá a intervenção da autarquia neste âmbito. Para além do bairro constituir uma unidade homogénea facilmente identificada como tal e capaz de beneficiar com soluções de melhoria da adequação da rede viária ao trânsito lento do interior de um bairro, alia-se ainda o potencial de proximidade a paragens de autocarro que servem ligações da Carris Metropolitana para vários destinos no concelho, sendo pontos centrais para uma política de mobilidade mais eficiente. Este bairro constitui uma área tranquila, sendo acedido apenas por três entradas rodoviárias, tornando eficaz a delimitação de um polígono exterior que configura o típico bairro “Zona 30km/h”. O Bairro é servido por uma importante paragem de autocarro que acede ao serviço intra-concelhio e também inter-concelhio. Assim, as medidas permanentes são:
Utilização da bicicleta:
• Medida Permanente: Promoção do uso da bicicleta através da criação de um bairro “Zona 30 km/h” criando situações de partilha em baixa velocidade nos arruamentos compatíveis com a circulação de bicicletas em partilha;

Infraestruturas para estacionamento:
• Medida Permanente: Instalação de estacionamentos de bicicleta na área intervencionada, servido de estímulo ao mais fácil acesso aos equipamentos (escolas) e comércio e serviços locais, mas também de mais longa duração para intermodalidade com a paragem de autocarro com importância estratégica no contexto de intermodalidade. Dada a baixa densidade da envolvente, a escolha da bicicleta para rebater ao autocarro pode ter um papel muito relevante na escolha modal por não movimentar o automóvel.

Foto 1: Paragem de autocarro da Carris Metropolitana com espaço envolvente para instalação e parqueamento bicicletas de média duração (intermodalidade)

Pedonalização:
Melhoria das infraestruturas
• Dimensionamento de projeto: Melhoria da circulação pedonal, de pavimentos e alargamento de passeio;
• Dimensionamento de projeto: Resolução de barreiras arquitetónicas;
• Dimensionamento de projeto: Aumento do conforto de peões e ciclistas pelo aumento da arborização e qualificação de zonas verdes;
• Experimentação na SEM 2025: Melhoria do acesso pedonal à escola existente (EBI Vale Rosal) pela comunidade escolar.

Encerramento de ruas
• Experimentação na SEM 2025: Corte de rua experimental em torno da Escola EBI de Vale Rosal no conceito de “Ruas Escolares”, ou seja, vias em redor dos estabelecimentos de ensino “onde é dada prioridade aos peões e ciclistas e onde o tráfego motorizado é limitado”;
• Experimentação na SEM 2025: “Kiss&Ride” na entrada da “rua escolar”;
• Dimensionamento de projeto: Dimensionamento de futura “Rua Residencial ou de Coexistência” no impasse de acesso à escola EB1 de Vale Rosal da Praceta José Viana;
• Dimensionamento de projeto: Dimensionamento de futura “Rua Residencial ou de Coexistência” na Praceta Ferreira de Mira;
• Dimensionamento de projeto: Pedi-Bus com destino à EBI Vale Rosal;
• Experimentação na SEM 2025: Anulação de via redundante do lado direito no sentido sul/norte na Av. Fernando Namora, do lado oposto à Praceta Ferreira de Mira, para reordenamento do estacionamento e aumento da área pedonal;
Transportes públicos:
• Medida Permanente: Intermodalidade: Articulação com importante paragem de acesso aos serviços da Carris Metropolitana, através da melhoria de passeios e circuitos cicláveis bem como parqueamento para bicicletas de média duração.

Medidas de acalmia e controlo de tráfego:
• Medida Permanente: Intervenção de acalmia de tráfego global no bairro limitando a velocidade a 30km/h (ZONA 30km/h), fortalecendo as “portas de entrada” do bairro e reduzindo velocidades no interior;
• Experimentação na SEM 2025: Rua de Coexistência como espaços de valorização absoluta do peão em toda a sua extensão.
Acessibilidades:
• Dimensionamento de projeto: Eliminação de Barreiras Arquitetónicas.